No último dia 13 de junho de 2010 foi realizado em todo o país a primeira prova do ano do exame de ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e como já era de se esperar, a empresa responsável pela aplicação das provas caprichou no quesito dificuldade, e o resultado foi o grande número de duras críticas de especialistas e estudantes, que sentiram que a empresa (CESPE/UNB) especializada na realização de concursos públicos, mas parecia estar realizando uma prova de admissão para altos cargos do poder judiciário, do que avaliando o conhecimento dos alunos. Hoje pelos corredores da Faculdade de Direito da UERN, um dos assuntos mais comentados era essa prova de altíssimo nível, que parecia ter a intenção de reprovar. Foram aprovados somente 170 dos 1.369 inscritos no Rio Grande do Norte, das bacharéis/estudantes que realizaram a prova em Mossoró, o número cai para somente 25 aprovados, que comparado aos anos anteriores é uma grande e espantosa redução, refletindo assim, o quão difícil está conseguir a tão almejada carteira para o exercício profissional. Já existe no Senado Federal um projeto que extingue o Exame da OAB para o exercício profissional, como também há discussão no STF sobre a (in)constitucionalidade do referido exame.
O problema de se abolir o exame, está no fato de nos tempos atuais está em crescente expansão o número de faculdades de direito particulares e o fim da prova seria um maior incentivo ao crescimento dessas instituições, já que bastaria um diploma na mão, para que os "doutores" pudessem atuar, como também a saturação no mercado iria ser enorme. No entanto, vejo como solução para esse crescimento desenfreado de cursos de direito, uma maior fiscalização do MEC e da própria OAB, para continuarem ou não em atividade.
O problema de se abolir o exame, está no fato de nos tempos atuais está em crescente expansão o número de faculdades de direito particulares e o fim da prova seria um maior incentivo ao crescimento dessas instituições, já que bastaria um diploma na mão, para que os "doutores" pudessem atuar, como também a saturação no mercado iria ser enorme. No entanto, vejo como solução para esse crescimento desenfreado de cursos de direito, uma maior fiscalização do MEC e da própria OAB, para continuarem ou não em atividade.
A prova 2010.1 foi de cunho simplesmente arrecadatório para a OAB.
ResponderExcluir- Inscrição R$ 200,00.
- Permitiu-se inscrição de alunos no 9º período.
- O edital previa que se não passasse 50 pessoas em Mossoró, os aprovados (25 no caso) terão que se deslocar para Natal e fazer a prova lá, se virando com hospedagem.
- A prova foi a mais difícil já vista, com cunho de reprovar, pois a OAB sabe que o exame é uma mina de ouro! O aluno reprovado irá pagar novamente R$ 200,00 na proxima prova.
Fizeram isso porque?
A OAB teve um prejuízo grande na prova 2009.3 devido a anulação.
Ou seja, agora fizeram a prova para empatar os prejuízos com os lucros dessa prova.
1369 x R$ 200,00 = R$ 273.800,00
Isso só no RN!
Exame de Ordem é melhor que anuidade de advogado para a OAB.